


PROJETO
Monitoramento contínuo
da Área Fechada
O projeto “Monitoramento Contínuo da Área Fechada” reúne um conjunto integrado de ações de manutenção, gestão local compartilhada, engajamento comunitário e monitoramento ambiental. Seu propósito é consolidar um exemplo prático de recuperação e conservação dos ecossistemas recifais da região, por meio da integração entre gestão participativa, pesquisa aplicada e investimentos financeiros voltados à sustentabilidade.
O projeto busca promover a conservação da biodiversidade, assegurar a sustentabilidade da produção pesqueira local e ampliar a divulgação dos resultados obtidos, estimulando a replicabilidade dos métodos empregados. Essas metas refletem o compromisso contínuo com a proteção, recuperação e valorização dos ecossistemas recifais e das comunidades que deles dependem.

'No Take Zone'
Área Fechada
A Área Fechada, também conhecida como No Take ou Zona de Preservação da Vida Marinha (ZPVM), é uma área onde qualquer atividade extrativista é proibida. Nela, não é permitido a retirada de peixes, corais, crustáceos ou qualquer outro recurso natural, criando refúgios seguros para a biodiversidade. Nessas zonas, são permitidas apenas atividades de mínimo impacto, como pesquisas científicas, monitoramento ambiental e ações educativas.
Por que precisamos dessa área conservada?
01
Protege locais de reprodução e crescimento de
espécies marinhas.
03
Permite a recuperação de ecossistemas degradados e mantêm os serviços ambientais vitais.
02
Contribui para a recuperação dos estoques pesqueiros
nas áreas vizinhas.
04
Serve como base de pesquisa científica e educação ambiental.

ÁREA FECHADA DE TAMANDARÉ
ZONA DE PRESERVAÇÃO MARINHA
A Área Fechada de Tamandaré, criada em 1999, abrange aproximadamente 259 hectares e está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, a maior unidade de conservação marinha federal do país.
Reconhecida como a primeira área fechada do Brasil, ela serviu de modelo para a criação de outras áreas voltadas à conservação e ao manejo sustentável dos recursos marinhos.
O que fazemos
Manutenção da Área Fechada
A fiscalização e manutenção da área fechada são realizadas por meio de uma colaboração entre o CEPENE/ICMBio, o Instituto Recifes Costeiros (IRCOS), o PELD-TAMS e o Projeto Cavernas Submarinas. As atividades envolvem desde a confecção e instalação das boias sinalizadoras até o monitoramento contínuo dessas estruturas, além da manutenção das lanchas utilizadas nas operações e da fiscalização regular da área fechada.

Monitoramento do sedimento
O monitoramento é realizado com o uso da armadilha de sedimentos instalada estrategicamente na área de estudo. Esse equipamento permite coletar partículas em suspensão, fornecendo dados essenciais para compreender as dinâmicas da água, como o transporte de material, a taxa de sedimentação e os processos de deposição. As informações obtidas auxiliam na avaliação da qualidade ambiental e na compreensão das mudanças nos ecossistemas costeiros ao longo do tempo.

Monitoramento da qualidade da água
O monitoramento da qualidade da água é realizado periodicamente em diferentes pontos da área de estudo. As coletas permitem analisar parâmetros físico-químicos, como temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido e turbidez. Esses dados são fundamentais para avaliar as condições ambientais e identificar possíveis alterações nos ecossistemas marinhos e costeiros, contribuindo para a gestão e conservação dos recifes da região.

Monitoramento da saúde recifal
O monitoramento da saúde recifal é realizado por meio de mergulhos em diferentes pontos dos recifes. Durante as expedições, são observados indicadores como cobertura de corais, algas e esponjas, presença de espécies bioindicadoras e sinais de branqueamento ou mortalidade. Esses dados permitem avaliar o estado de conservação dos recifes e acompanhar as mudanças em sua estrutura e biodiversidade ao longo do tempo.

Nossos patrocinadores tornam este trabalho possível.






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